Em 31 de outubro de 2015, um Airbus A321 da companhia russa Metrojet decolou do aeroporto de Sharm-el-Sheikh, no Egito, com destino a São Petersburgo. O avião transportava 217 passageiros e 7 membros da tripulação. Porém, cerca de 23 minutos depois, o avião caiu na região do Sinai, matando todos a bordo.

A queda do avião causou grande comoção e despertou a atenção de todo o mundo. De imediato, surgiram diversas hipóteses para explicar o que teria causado a tragédia. A suspeita principal era a de que o avião teria sido derrubado por um míssil, talvez lançado por terroristas. Porém, a investigação indicou outra causa para o acidente.

Segundo as autoridades e especialistas, o avião sofreu uma falha técnica. As investigações apontaram que uma bomba teria sido colocada no avião, provavelmente por extremistas islâmicos. Adeptos do Estado Islâmico assumiram a autoria do ataque.

Ainda que a causa do acidente tenha sido esclarecida, as investigações continuaram para apurar as responsabilidades. As autoridades do Egito foram criticadas por sua atuação durante as investigações, que foram consideradas lentas e pouco eficientes.

Além disso, as famílias das vítimas criticaram a companhia aérea russa pela falta de assistência adequada e de informações sobre o acidente. As vítimas russas receberam pouca ou nenhuma reparação financeira ou psicológica.

A tragédia do avião no Egito em 2015 deixou um saldo de 224 vítimas e demonstrou as fragilidades da segurança aérea em países instáveis. Este episódio reforçou a necessidade de medidas para aumentar a segurança dos voos e prevenir ataques terroristas em aviões civis.